A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) selecionou 42 projetos elaborados por hospitais, clínicas, laboratórios e operadoras que farão parte do OncoRede, iniciativa que visa implantar um novo modelo de organização e cuidado em oncologia que poderá ser replicado para o conjunto do setor suplementar de saúde, estimulando mudanças sustentáveis. O projeto-piloto da Unimed Porto Alegre foi um dos selecionados e objetiva implantar um assistente de cuidado na equipe multidisciplinar do Centro de Oncologia e Infusão da Cooperativa, com previsão de início em março deste ano e acompanhamento e monitoria da ANS.
Intitulado "Assistente de Cuidado (Navegador)", o projeto contempla as fases entre diagnóstico, tratamento e pós-tratamento de pacientes e visa garantir a adesão a planos diagnósticos e terapêuticos; promover a melhora da qualidade no tratamento de câncer; medir a satisfação do paciente; avaliar taxas de internação e consultas em urgências/emergências; além de monitorar taxa de sobrevida e de eventos adversos. "A comunicação entre hospitais, médicos e agentes de saúde é muito importante para o tratamento do câncer no Brasil. Acompanhar o paciente e a evolução do tratamento faz toda a diferença para o resultado final e a Unimed Porto Alegre ´abraçou´ essa iniciativa com muito empenho e dedicação", afirma o Diretor de Recursos e Serviços Próprios da Unimed Porto Alegre, Gustavo Adolpho Moreira Faulhaber.
O projeto tem como modelo o atendimento focalizado no Centro de Oncologia e Infusão, incluindo consultas médicas com oncologistas, consultas com outros profissionais de saúde e administração de medicamentos (inclusive quimioterápicos). A interface com outros serviços ou locais de atendimento, se for necessária, será acompanhada pelo Assistente de Cuidado (Navegador), por meio de monitoramento ativo do paciente na rede.
Conforme prevê o Assistente de Cuidado, os pacientes terão acompanhamento longitudinal por um período de um ano. Também será estabelecida uma equipe gestora para desenvolver o cronograma de implantação, eventuais planos de ação necessários, bem como para monitorar resultados. Serão realizados encontros periódicos com a equipe multidisciplinar para discussão da evolução terapêutica dos pacientes da amostra, garantindo que a equipe conheça os passos seguintes do processo diagnóstico ou do plano terapêutico.