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 27/05/2015 - Responsabilidade Social

 Dia Mundial Sem Tabaco celebra queda de número de fumantes no Brasil

 
​De acordo com IBGE, brasileiros estão mais conscientes quanto aos danos causados pelo cigarro à saúde.
No domingo, 31, é o Dia Mundial Sem Tabaco. O cigarro é responsável pela morte de 6 milhões de pessoas, por ano, no mundo, deste número, 200 mil mortes são no Brasil. O fumo é causador de 90% dos casos de câncer de pulmão e 25% das doenças vasculares, como o infarto. Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), 14,7% da população brasileira é fumante, porém este número está em queda. Os motivos para o declínio são vários, entre eles: a lei antifumo que proíbe fumar em locais fechados e os programas de apoio às pessoas que desejam parar com o hábito.

“Os malefícios relacionados ao tabagismo são, cada vez mais, de domínio público. Isto está auxiliando a promover de uma reflexão e discussão sobre o assunto. Esta reflexão vem sendo facilitada por diversas ações governamentais de controle do tabaco que vêm sendo desenvolvidas ao longo dos anos”, afirma Elaine Black Ceccon, médica cooperada da Unimed Porto Alegre e membro do Comitê Técnico de Pneumologia da Cooperativa.
 
A nicotina é uma das cerca de 4.720 substâncias tóxicas do cigarro. Responsável pelo vício, a substância atua como um estimulante do sistema nervoso. Afeta e compromete nariz, boca, cérebro, pulmões, aparelho reprodutor, laringe, coração, aparelho digestivo, bexiga e rins. Ainda, aumenta a probabilidade de desenvolver osteoporose e compromete a circulação sanguínea. Também pode causar depressão, irritabilidade, dificuldade de concentração, insônia e impotência sexual. As consequências mais visíveis são aparência envelhecida; dentes amarelados; tosse crônica; mau hálito e odores desagradáveis; perda de peso e da resistência física e imunológica.
 
“A nicotina chega ao cérebro em até 20 segundos após ser inalada e libera diversas substâncias, chamadas neurotransmissores, que estimulam sensação de prazer. Com o passar do tempo, a inalação contínua de nicotina leva o cérebro a se adaptar e o indivíduo precisa de doses cada vez maiores para obter a mesma sensação de prazer. Com o aumento do consumo de cigarros, cresce também a chance de desenvolver doenças relacionadas ao fumo, aumentando significativamente o risco de morte. o tabagismo está associado a cerca de 50 doenças, muitas fatais como o câncer, doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, e doenças respiratórias crônicas”, explica a médica.
 
A Unimed Porto Alegre disponibiliza o Grupo Viver Bem Sem Cigarros, programa que tem como objetivo auxiliar os fumantes no abandono do uso de tabaco por meio de encontros. Nestas reuniões, que são conduzidas por um profissional de saúde especializado, são passadas informações sobre os riscos de fumar e os benefícios de deixar o vício, dicas de como conduzir a abstinência e apoio durante o processo de abandono. O programa é gratuito para clientes Unimed e as inscrições podem ser realizadas pelo telefone (51) 3316-7177 ou pelo e-mail medicinapreventiva@unimedpoa.com.br.
 

Deseja parar de fumar? Siga as dicas da médica Elaine Ceccon:


  • ​Procure identificar os “gatilhos”, as situações que o levam a fumar, e promova alteração destas situações por algum período;
  • Tome muita água gelada quando der vontade de fumar;
  • Tenha alguma coisa para colocar à boca no momento em que der aquela vontade de fumar. Cuidado para não engordar! Ingira alimentos saudáveis e com baixas calorias;
  • Procure ocupar sua mente, de preferência, que lhe promova prazer, quando der vontade de fumar;
  • Inclua atividades físicas no seu dia. Isto vai promover a liberação de endorfina, um dos neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer. Com isso, sua vontade de fumar diminuirá. 

Confira, abaixo, as principais mudanças sentidas ao parar de fumar:

 
  • ​Em 20 minutos: a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal;
  • Em duas horas: não há mais nicotina circulando no sangue;
  • Em oito horas: o nível de oxigênio no sangue é normalizado;
  • Entre 12 e 24h: os pulmões já funcionam melhor;
  • Em Três semanas: a respiração se torna mais fácil e a circulação sanguínea melhora ainda mais;
  • Em um ano: o risco de morte por infarto é reduzido pela metade;
  • ​Entre cinco e 10 anos: o risco de sofrer infarto é igual ao de pessoas que nunca fumaram.

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