Estamos vivendo um momento que causa impacto em toda a população. Adultos que se dividem entre salvar, serem salvos e reconstruir. E como ficam as crianças em meio a tudo isso?
Estão vendo, sentindo e tentando entender no discernimento delas tanta informação, gerando medos e traumas.
Precisamos adotar medidas para reduzir esses impactos, mobilizando mães, pais e cuidadores para acolher e cuidar de forma mais assertiva os pequenos, mediante cuidado responsável, escuta, conversas e brincadeiras.
E como fazer?
- Manter a calma e respirar fundo para conversar com a criança, pois ela reage ao seu tom de voz e mensagem corporal.
- Perguntar o que a criança sabe sobre o que está acontecendo, ouvir com atenção e dizer que suas colocações e questionamentos são muito importantes.
- Explique, de forma simples, o que está ocorrendo. Evite mentir ou dizer que aquela situação não acontecerá de novo.
- Se a criança não quiser conversar, não pressione. Se a criança chorar, não peça para parar ou reprimir suas emoções. O choro é considerado uma forma saudável de descarga emocional.
- Lembre-se de que você também está sob estresse emocional. Cuide-se para poder dar o apoio necessário às crianças. Compartilhe o que você sente com outras pessoas.
- Crie oportunidades para que todos se sintam parte das soluções, inclusive crianças e adolescentes com necessidades especiais. Encontrar maneiras seguras de contribuir é um caminho valioso de fortalecimento.
- Ajude crianças a identificarem apoios em suas vidas, como amigos ou familiares. Incentive a reflexão sobre como conseguiram lidar com situações de dificuldade do passado, afirmando a habilidade que têm de lidar com a situação atual.
- Também somos responsáveis por proporcionar um ambiente seguro para os pequenos, estando atentos a vulnerabilidade a que estão expostos, pois muitas vezes estão desacompanhados de adultos quem confiam.
- Criança precisa brincar e socializar com outras crianças, desenhar, pintar, correr, pular. Reserve um tempo do seu dia longe das mídias para dar atenção plena para as crianças, trazendo mais conexão e sensação de cuidado e carinho. Se estiver em abrigos, veja se é possível reservar um espaço para brincarem em segurança.
Fonte: Unicef lista orientações para crianças afetadas por enchentes no RS | Agência Brasil (ebc.com.br)